sábado, 25 de junho de 2011

Lip Service

Antes de começar uma nova postagem, gostaria de agradecer à FaMa pelo lindo comentário!
Fiquei muito feliz em lê-lo, de verdade. Agora tenho a certeza de que abrir o blog foi a melhor coisa que já fiz por aqui. Estou sem palavras! E, espero que eu esteja realmente ajudando as pessoas! Até aquelas que não comentam. Fiquei muito feliz meeeeesmo (fez o meu dia! :D)!

Bem, hoje pretendo falar sobre outro seriado, o Lip Service.
(Já vi há um tempinho, mas fiquei sem ânimo de postar sobre isso...)

Antes de falar sobre o seriado, queria dizer que, segundo o Wikipédia, lip service significa "giving approval or support insincerely" ("aprovar ou apoiar de maneira falsa"). Bem, acho que boa parte das pessoas pensa que lip service tem a ver com sexo oral, mas...
Bem, não sei dizer qual foi a verdadeira intenção dos produtores.
Enfim...

Dizem que Lip Service é como se fosse a versão britânica de The L Word (e com menos personagens). Bem, eu discordo um pouquinho, porque é um seriado mais denso. Não tem o lado comédia de TLW... (Mas isso pode ser porque os britânicos são mais sérios.)

Frankie Alan (a butch mais bonita que eu já vi! Deixa a Shane no chinelo! rs) é uma fotógrafa que mora em Nova Iorque, mas foi nascida e criada em Glasgow, Escócia, pelos tios, pois seus pais morreram num acidente de carro. Frankie decide voltar para sua cidade natal logo após descobrir que sua tia havia falecido e que ela queria lhe contar algo antes de morrer. No decorrer da temporada, ela tenta descobrir o que sua tia queria lhe dizer, já que seu tio insiste em dizer que não sabe de nada. Ela também é beeeem mulherenga. Inclusive, se mete em problemas ao se envolver com uma cleptomaníaca, Sadie Anderson, vendedora de imóveis.

Cat MacKenzie (femme) é arquiteta e ex-namorada de Frankie. Frankie fez com que ela largasse a namorada para ficar com ela, mas a abandonou logo em seguida. Quando Cat está começando a (finalmente) se envolver com outra mulher (no caso, Sam Murray (butch), uma policial/detetive), Frankie volta para a Escócia e começa a "atormentar" a pobre Cat novamente. (lol)

Ed MacKenzie, escritor em ascenção, é irmão de Cat. Ele é secretamente apaixonado por Tess Roberts (femme) (MIL CORAÇÕES AQUI <3), modelo&atriz frustrada, que é companheira de apartamento de Cat (e lésbica, para a infelicidade de Ed). Na verdade, a Tess não é apenas frustrada profissionalmente. Sua vida amorosa é um caos! No começo do seriado, ela tinha acabado de romper um relacionamento de anos. Depois, se envolve com uma hétero famosa, Lou Foster (corações aqui também <3), que só quer curtir com ela... É como se ela estivesse passando sua fase "negra" durante a temporada. rs

Jay Bryan Adams é um arquiteto mulherengo que trabalha com Cat. Ele quer se casar com Becky, enfermeira, mas, para isso, precisa amadurecer. Ele é super amigo da Frankie.
(Aliás, TODOS os personagens são amigos de "longa" data. Menos a Sam.)

Assim como The Real L Word (que, por sinal, está MUITO chato na segunda temporada! Vou ver se posto sobre isso outro dia...), o seriado é bem recente. Sua primeira temporada começou a ser exibida em Outubro de 2010. A gravação da segunda temporada começou em Março, segundo o Wikipédia. rs Estou bem ansiosa para assistir!
Uma coisa que me surpreendeu foi o número de episódios. Apenas SEIS! :O E eu achando que The Real L Word que era pequeno (nove episódios na primeira temporada)...

Bem, por enquanto, é isso! :D

Rainbow kisses!

PS: Não é que eu goste de classificar as lésbicas, mas sempre comento sobre isso para vocês terem uma ideia de como é cada personagem. :D

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como identificar uma lésbica (20 dicas)

1. Amor pelos animais;
2. Vegetarianas (ou que pretendem ser);
3. Olhares retos e pesados: Lésbicas geralmente olham de forma mais firme;
4. Necessidade de toque;
5. Auto supervisão ao falar (Para não dar "pinta");
6. Não tendência à maquiagem: De alguma forma, meninas héteros parecem que nascem sabendo como se maquiar;
7. Desordem nos pés: É comum encontrar lésbicas que sofrem com a “síndrome do sapato errado” (É difícil combinar roupa + sapato...);
8. Não a bolsas, sim a mochilas;
9. Sintoma incômodo constante de deslocalização da mão;
10. Unhas curtas;
11. Amor por esportes;
12. Facilidade em aprender coisas relacionadas a eletrônicos, eletricidade e etc;
13. Apego exagerado ao celular (Para que ninguém leia as mensagens&afins);
14. Procure por Tatuagens (Ou tente saber se ela quer fazer uma);
15. Andar pesado (Não sei se tenho isso... Ainda estou me observando lol);
16. Vida virtual (Você tem que checar como a garota age online. Como ela fala e tal... A falta de informações também pode indicar algo);
17. Imposição Natural de Voz;
18. Abelhas Rainhas (Você tem que ver se a garota checa caras ou meninas!);
19. Fale da Angelina Jolie (A maioria das lésbicas a adora! lol);
20. Pergunte a sua mãe (Dizem que mãe nunca erra... Não sei se minha mãe acertaria não, viu...! lol).

Fonte: As coisas dela (Aqui e aqui).

Well, todas as características em negrito são pontos para mim. Total de 18 pontos!
Obviamente, essas características não são exclusivas para lésbicas, mas, em geral, fazem bastaante sentido! lol (E, claro, tem lésbicas que não apresentam essas características.)
Bem, achei super interessante! =P

Rainbow kisses!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dá para notar?

Sabe quando você gosta de uma pessoa?
Como faz para arrumar coragem e dizer isso à ela?

Eu sou boa com as palavras. Eu sei expressar o que sinto.
Mas a coragem................................
Demonstrar com gestos também não faz meu tipo.
Tenho medo de que a pessoa pense que estou atacando ela, ou coisas do tipo.
Morro de vontade de abraçar, apertar e tudo mais... Mas eu travo miseravelmente.
Por.puro.medo.e.vergonha. Mais medo de ser rejeitada do que vergonha.

E tudo o que eu digo parece tão inútil e desinteressante! u.u'

Sei que pode parecer fofo e fácil de lidar, mas não é.
Quem acha fofo apenas... Acha fofo. Mas não ajuda.
E acaba me vendo como a amiguinha fofa. (Ou problemática, o que é ainda pior lol)
Eu.não.quero.ser.amiguinha.
Eu quero ser vista como alguém digna de receber carinho e atenção. Alguém digna de se entregar o coração.
Talvez isso seja precipitado, mas é a longo prazo.

Eu abro meu coração para a pessoa (que coisa mais gay! u.u'), mas não sei como fazer a pessoa perceber isso.
Porque as pessoas querem alguém que tome atitude. E eu, definitivamente, não sei fazer essas coisas.

Pode facilitar minha vida, meu bem?

Nem sei direito quem lê essa merda de blog, mas tudo bem. É tão ruim assim comentar um "Eu li" no blog gay da amiga? Tem um botãozinho embaixo, minha gente.
Daí eu não me sinto tão forever alone, que tal?

Aff, véi.
Será que você não nota? =\
Se nota, será que você pode me falar? lol
Porque né... Sou idiota.
Se receber uma cartinha gay é o que você quer, então está tudo bem.
Porque eu, com certeza, não vou te agarrar.
(Por medo, por respeito, por vergonha.)

Rainbow kisses.

PS: Sei que vou me arrepender de ter escrito essas coisas, maaaaas.... Falar com as pessoas não adianta.

PS2: Percebam que a minha vida amorosa está tão lixo que nem tenho tempo de sentir medo do futuro caos familiar. lol
Ok, eu não tenho vida amorosa. Mas eu bem que tento, viu. lol

domingo, 19 de junho de 2011

Deixando o armário!

É, definitivamente você gosta de garotas, e agora?

Você sente algo diferente por aquela garota, tem ciúmes dela, procura saber tudo dessa mulher que está mexendo com você e não deveria!

Vasculha escondido sites sobre homossexualidade (depois apaga o histórico, lógico), procura na internet descobrir o que está acontecendo e muitas vezes “rotula” essa situação de “fase”.

Você já morreu de vontade de comprar um livro sobre a temática, mas hesitou por medo que alguém visse ou pegasse você lendo?

Já entrou em contato com sites de vendas de livros e teve cuidado em questionar se a entrega é feita em embalagem discreta, se a fatura do cartão de crédito sairá com o nome do título do livro que escolheu?

Já se pegou falando sozinha que jamais poderá aceitar essa “fase” porque em sua profissão será discriminada? Ou sua religião não permite?

Enfim…

Negação, medo, solidão e muitas dúvidas.

Quem já não passou ou está passando por isso na hora em que finalmente se “descobre” gay?

A resposta certamente é: A grande maioria!

Não existe nenhuma comprovação que a educação ou influências externas “causem” a homossexualidade e muito menos um momento em que nos “tornamos gays”.

Alguma de vocês que esteja lendo esse texto agora, independente de ser gay ou hétero, passou por um momento em que “alguém” perguntou se você prefere ser homossexual ou heterossexual?

Pois é, não temos escolha, ou somos ou não somos. O que temos é a opção de assumir-se ou não.

Então, resta a você obrigatoriamente dois caminhos…

Dois caminhos bem diferentes com consequências muito distintas, mas, que provavelmente definam uma vida.

Se você optar em forçar-se heterossexual, provavelmente terá uma vida sem muita exposição, sem muitos questionamentos, sem muitas barreiras e sem preconceito. Poderá casar-se ou não, poderá constituir família dentro dos padrões “normais” ou não, o sexo poderá ser satisfatório ou não, poderá ter uma vida tranquila e sem grandes riscos.

Se você optar em “sair do armário”, provavelmente terá várias e várias barreiras para quebrar, terá sua vida passível de intromissões, poderá sofrer algum tipo de preconceito em determinado momento (isso é triste, mas é hipocrisia fingir quer preconceito não existe), ter de enfrentar família, amigos, vizinhos etc. Terá que ter coragem, paciência e força de vontade para ultrapassar essa fase de transição (às vezes é rápida, às vezes não, mas sempre passa) e finalmente poder ser você mesma, sem culpa, com respeito e viver ao lado de quem você quiser.

Claro que nem tudo é tão simples assim, muitas vezes a maior luta é aquela que travamos com nós mesmas.

Aquela que faz com que passemos noites em claro, com medo de pensar naquela garota que está mexendo com a gente e principalmente com um pânico de aceitar que somos… Lésbicas!

LÉSBICA! Essa palavra de início assusta.

Assumir-se lésbica exige coragem, mas antes de tudo exige honestidade com você mesma. E posso afirmar, no momento em que você se aceita, as pessoas ao seu redor começam a aceitar também e vão respeitar você, e finalmente desejar sua felicidade.

Ah! Aceitar-se não significa ter que sair espalhando aos quatro cantos, o tempo é seu, quem coordena a ordem de tudo é você!

Portanto lembre-se: Você tem dois caminhos na sua frente, escolha com sabedoria e determine sua felicidade!

Desejo a vocês um excelente final de semana e me despeço deixando uma dica para aquelas que estão na dúvida se deixam ou não o armário…

Dica: Um dos maiores erros é pecar pelo excesso de cuidado em disfarçar, até porque convenhamos, muitas vezes a gente TEM CERTEZA que não da a menor “pinta”, mas a maior galera já sacou que você é gay há séculos! ;-)

fonte: Parada Lésbica

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Nunca um texto foi tão preciso!
Posso dizer que já passei da fase de me assustar com a palavra "lésbica".
O que falta agora é me assumir para minha família e esperar que tudo fique bem. (:
Bem, acho que, no fundo, eles já sabem. Mas uma coisa é eles acharem, outra é ter certeza.
Ainda não é a hora.

Enfim, achei que este texto era digno de ser postado aqui. =P

Rainbow kisses!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

How do you know?

Como você sabe quando alguém gosta de você sem dizer isso claramente?
Ok, a pessoa deixa sinais. Mas como você sabe que pegou o ponto certo desses sinais?
Como você não fica com aquela desconfiança do tipo "Será que é isso mesmo?"? Como não sentir medo de arriscar? E, quando se tem coragem, como se arriscar sem dar a cara tão à tapa?

Agora imaginem todas essas coisas no mundo gay.
Posso dizer que gostar de hétero é uma merda. Uma grande, grande merda. Porque, por mais que você saiba que a pessoa é hétero, algumas de suas ações possuem duplo sentido. Pelo menos para você. Daí você pensa "Ok, essa pessoa pode não ter se descoberto ainda...". E cria uma puta de uma esperança que, na maioria das vezes, é super inútil.
Eu é que não tomo iniciativa. Deixa o platônico continuar platônico. Poupa sofrimentos e desgastes.
A única vez que "fiz" alguma coisa foi com a única namorada que tive na vida. Não sei se vocês sabem, mas ela é hétero (ou é assim que ela se define, pelo menos. Ela diz que fui a única exceção da vida dela -q). Como a gente era MUITO próxima, achei que eu deveria ser sincera com ela. Comecei dizendo que gostava de alguém. E la acabou pegando o resto. E tomou a iniciativa de "avançar" na relação. Mas é aquela coisa, eu sentia que daria certo.

Bem, o ponto que quero chegar é que eu não faço a mínima ideia de como saber se uma guria está a fim de mim ou não, ao menos que ela deixe isso super-hiper-mega-claro. Meu gaydar é PÉSSIMO. E, quando sei que garota também gosta de garotas, não sei se ela gosta de mim. E então? O que fazer? Interpretar sinais. Eu não sei fazer isso também. Peço ajuda para alguém. A pessoa diz "Fulana está super a fim de você." ou "Fulana não está nem aí para você.". Sinceramente? Não sei como as pessoas podem ter tanta certeza! LOL

Ok, esse post ficou confuso, eu sei. Mas é que estou com esses pensamentos aleatórios por aqui. Não sei muito o que fazer não, viu? lol

Rainbow kisses!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

The Real L Word

Olá, leitores!

Bem, como falei para vocês sobre The L Word, decidi que falar sobre The Real L Word.
Como disse antes, ver seriados gays é uma espécie de terapia para mim.
Sinto-me melhor comigo mesma, de verdade. Posso dizer que, sem The L Word, a minha auto-aceitação estaria... pela metade, ou menos. E acho que essa busca pela minha auto-aceitação explica o porquê de eu ter assistido tão rápido (além de muuito tempo livre!).

Enfim, uma amiga, a M., sugeriu que eu assistisse The Real L Word também.
E foi o que fiz. Assim que acabei The L Word, comecei a assistí-lo.

Ao contrário de The L Word, ele é bem recente.
O primeiro episódio de The L Word foi ao ar no início de 2004. O último, no início de 2009 (ok, não é tão distante assim).
Já The Real L Word foi ao ar pela primeira vez no meio do ano passado. Até agora, ele só tem uma temporada (com 9 episódios).

Outra diferença entre os dois seriados é que The L Word é totalmente criado. Já The Real L Word é como se fosse um "documentário" sobre o dia-a-dia de vários tipos de lésbicas. Mas, ao meu ver, isso não significa que elas não sigam um tipo de roteiro. Isso fica bem notável em alguns episódios, nos quais elas supostamente se conhecem, por exemplo.

Falarei sobre as personagens e depois vou dizer o que achei do seriado. ;D

Rose Garcia, 36 anos. Ela trabalha com venda de imóveis, namora uma cabelereira chamada Natalie Hornedo. Rose é bem imatura e adora festas. Isso faz com que ela e Natalie sempre briguem. Mas Natalie é tão infantil quando Rose... As duas são bem femininas, mas Rose tem atitudes bem grossas e masculinas de vez em quando.

Jill Sloane Goldstein, 33 anos, escritora. Ela é noiva de Nikki Weiss, 37 anos, produtora (não me lembro do que...). Nikki foi casada por 5 anos antes de "sair do armário", no programa da Oprah. As duas passam a temporada inteira fazendo os preparativos do casamento, que é apenas simbólico, já que o casamento gay não é legalizado nos EUA (corrijam-me caso eu esteja errada). As duas são judias e SUPER femininas.

Mikey Koffman, 34 anos, promotora de moda. Namora Raquel Castaneda, uma cabelereira + maquiadora (?). As duas trabalham muito e, por isso, quase não se veem. Mikey é bem butch e Raquel é bem femme.

Whitney Mixter, 28 anos, artista de efeitos especiais. Ela é butch, mas não gosta de ser chamada assim. Prefere ser chamada de soft butch ou hard femme. Ela também é bem festeira e "mulherenga", então está sempre se metendo em confusão (discussões com as garotas) por causa disso. Bem no "estilo Shane" (The L Word)! Não vou falar sobre os rolinhos dela, porque né... Mas ela está, basicamente, envolvida com 3 mulheres.

Tracy Ryerson, 29 anos, produtora executiva de televisão. Ela se descobriu lésbica aos seus 25 anos, mais ou menos. Namora Stamie Karakasidis, comediante, que tem três filhos (um casal de gêmeos e um menino especial) do seu relacionamento anterior (com uma mulher, viu?!). Tracy é assumida, mas sua mãe se recusa a falar sobre o "assunto" e a reconhecer que Stamie é mais do que uma amiga para a filha.

Bem, então... The Real L Word não se compara a The L Word, mas a ideia é boa. Só acho que os produtores têm que dar mais verdade ao seriado e "armar" menos.
Amo o casal NikkixJill! Elas são fofas demais! <3 As duas são um verdadeiro exemplo de que é possível ser super feminina, mesmo sendo lésbica. E que relacionamento femmexfemme existe SIM, minha gente! Quando eu tiver uma namorada, quero que a gente seja como elas. :D'
Minha outra paixão do seriado é a Tracy! rs Ela também é muitíssimo feminina. A relação complicada com a mãe (apenas em relação ao "assunto") fez com que eu me identificasse bastante com ela.

Então, leitores, a 2ª temporada vai ao ar amanhã. O "elenco" irá mudar, apenas permanecendo a Whitney e um dos rolinhos dela, a Romi (que ganhará maior destaque e não será mais rolinho da Whit)
E adivinhem? Ajudarei a traduzir para o Parada Lésbica! :D
Eu já tinha me candidatado para ajudar faz um tempinho, mas só recebi a resposta no sábado. Elas me mandaram um teste para ver se eu era boa tradutora e tal... E recebi a resposta ontem! Fui aprovada! Yay! 8D
Vou ver todos os episódios antes de todo mundo! (A) rs

Enfim, irei postar uma foto das meninas de The Real L Word na campanha "No H8" (talvez fale sobre ela num outro post) e do casal NikkixJill! <3





Rainbow kisses!

PS: Acabei de lembrar que butch em português é "bofinho". Femme é "feminina". Só isso mesmo! XD

fontes: Wikipédia e Wikipédia! lol

sábado, 4 de junho de 2011

Convidado de honra: Crescendo, Aprendendo, Remoendo (E.)

Bem, deixa eu começar me apresentando...Meu nome é E., tenho quase 17 anos, estudo no segundo ano do ensino médio, sou homem, gay, britfag*¹ assumido. A A. me convidou para fazer um post neste lindo blog gay, e aqui estou eu pra falar um pouco sobre “Eu e ela”, nosso processo de auto-aceitação, e o que mais me vier a cabeça. >D

Não me lembro exatamente, mas eu tinha 12 ou 13 anos, uma criança, fazendo “amigos virtuais” em um fake de Alphonse Elric. Numa dessas conheci a A., na época chamava de Setsuna! Sim,uma fake de Negima, não sei se vocês conhecem xD

Acho que a gente sempre se deu bem, conversas sempre divertidas e talz. Eu sempre soube que ela curtia, porque ela deixou isso claro, mas com um detalhe... se dizia “Bi”.Não, ela não é bi e vocês já sabem. Enquanto ela se dizia bissexual, eu me dizia hétero. É, eu tava muito pior que ela xD. Nenhum de nós dois estava pronto para se assumir por completo. Eu muito menos. Tive que passar por diabos para perceber que não tinha nada de errado comigo. Já ela, não queria admitir que estava fora do contexto de gostar de meninos, então era mais cômodo falar “Gosto dos dois”. Hoje ambos já estamos confortáveis com essa situação, não me importo em falar “Curto meninos” e nem ela “Curto SÓ meninas”. :D

Durante todo esse período de aceitação, nós não éramos tão íntimos, isso foi rolar depois. Se não me engano, um pouco antes do meio do ano de 2010. Nessa época, eu já estava tranquilo sendo quem eu era, mas só não tinha coragem de revelar para minha família. No começo deste ano, eu contei para os meus pais. Não foi fácil, pois fui criado num meio cristão. Meu pai é pastor. Aliás, ainda não está sendo fácil. Minha família não aceita, mas meu pai tem sido muito compreensivo, ao contrário de minha mãe. Mas estamos trabalhando nisto.

A A. ainda não teve oportunidade e/ou coragem pra contar pra família dela, mas sei que uma hora ela vai falar. E, pelo que nós conversamos, creio que não está longe!

Cara, atualmente ela [A.] é uma das minhas melhores amigas. Nós conversamos tanto, sobre tudo! Essa intimidade que temos é muito legal e muito importante para mim. Creio que seja pra ela também! xD Algo sincero, - 100% sincero - sem segundas intenções. Somos um Gay e uma Lésbica. Não é que eu ache que não exista amizade sincera entre homem e mulher, ou entre homos do meus sexo, é que simplesmente não existe “perigo”. É amizade nua e pura. Foi muito legal quando parei para pensar nisso. Tenho amigos gays e amigas héteros. Já fiquei com um dos meus amigos gays, mas não deu muito certo... Já em relação às héteros, nunca aconteceu comigo, mas já escutei relatos de mulheres que se apaixonaram por gays. Isto é um grande #Fail (Se a A. permitir, quem sabe eu trate deste assunto num outro post) :x Confesso que tenho medo disso. Mas com a A. não preciso ter medo, certo? ;D

Estou quase encerrando, mas queria levantar uma reflexão aos héteros que estão lendo o blog. Tentem nos entender (não entender o gostar do mesmo sexo, mas as consequências que isso traz). Acho que esse também é um dos objetivos do blog.
Não estou pedindo pra ninguém levantar bandeira e dizer que “É legal ser Gay”. Creio que seja interessante ver o lado das pessoas diferentes de nós, e isso serve para todos. Para mim, para a A., para você, em relação as pessoas com uma outra cultura, orientação sexual (É, às vezes nós ficamos tentando entender um bissexual >D), religião ou com alguma deficiência física. Só assim a humanidade estará mais unida, quando abandonarmos o egoísmo e passarmos a pensar nos outros.

Afinal de contas, We’re all Born this way, so don’t Hold it against me! ;)

P.s: *¹: Britney fan

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E., espero que não se importe por ter tornado o post um pouco anônimo. D:

Bem, não sei porquê ele disse que nossa amizade não tem "perigo"! O dia que ele virar hétero, caso com ele na hora! (Lésbico ele já é!) HAUHAUAHUA! =P

Falando sério... É muito bom ter o E. como amigo. Fico à vontade de falar sobre qualquer coisa. Isso é muito bom. Não que eu não goste de conversar com meus amigos héteros, pelo contrário. Mas é que vocês não "entendem". Vocês aceitam, apoiam, tentam entender até onde dá (o que eu agradeço MUITO!), mas vocês não sentem o que nós sentimos. Isso soa muito rude e ingrato, mas essa não é a minha intenção!

E não é a mesma coisa conversar com uma lésbica/bissexual, porque você nunca sabe se a garota quer ser apenas amigas ou mais que isso. Daí você tem que controlar suas palavras para não parecer que você quer algo a mais. ;S (Tirando amizades de longa data, como no caso da P.C.)

O E. é um grande exemplo para mim, principalmente pela coragem de contar a verdade para os pais e o irmão. Ele está passando por um momento difícil em relação à isso, mas tenho certeza que tudo ficará bem. Bem, comparando ao que achávamos que seria, foi bem fácil, né, E.? Espero que seja assim para mim também.

E., muito obrigada por TUDO! Ainda te darei muuitos abraços! <3

Rainbow kisses!

(E, não, não somos "heterofóbicos"!)


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Não gosto dos meninos









Simplesmente emocionante.
No começo, o desespero. Mas, a partir do momento que você aceita a sua "condição", TUDO fica melhor.
Daí vem o medo dos pais. Ainda estou nessa fase.

São esses vídeos que me fazem ter fé no amor dos meus pais e dos amigos. E foda-se o resto (que não gostar).

Ser gay é uma característica. Não é um estilo de vida, não é uma escolha. Isso não te faz pior do que ninguém. Nem melhor.

É isso aí.

Rainbow kisses!